Como funciona a mineração no Ethereum?
novembro 9, 2022Assim como o Bitcoin, o Ethereum também funcionava com mineração – e funcionou assim desde seu nascimento. Porém, em setembro de 2022, a rede recebeu a atualização The Merge, que removeu completamente o sistema proof of work, que deu lugar ao sistema de proof of stake (prova de participação).
A principal vantagem do sistema de proof of stake é que a competição pela cunhagem de novos blocos se dá por quem tem mais ether, e não por quem tem mais poder computacional, como no Bitcoin. Isso faz com que qualquer um que tenha ether consiga participar como validador da rede, coisa que não acontece mais com o Bitcoin, já que a competição por novos BTC é tão acirrada que somente aqueles que têm um poder de processamento alto e conseguem lidar com gastos energéticos exagerados conseguem ter a chance de minerar.
“A prova de participação altera a maneira como os blocos são verificados usando as máquinas dos proprietários de moedas, portanto, não é necessário tanto trabalho computacional. Os proprietários oferecem suas moedas como garantia – staking – pela chance de validar blocos e depois se tornarem validadores.”
De forma simples, no sistema proof of work aquele que for capaz de encontrar a solução para o problema computacional primeiro consegue minerar o bloco. Já no proof of stake, quanto mais ethers você tem “travado” (em stake), maiores suas chances de se tornar o “minerador” daquele bloco.
Os validadores são selecionados aleatoriamente para confirmar as transações e validar as informações do bloco. Esse sistema randomiza quem recebe as taxas em vez de usar um mecanismo baseado em recompensas competitivas, como prova de trabalho.