Imagens – Janaina – Janderson – Jéssica

Seja salvando imagens da internet, transferindo fotos da câmera para o computador ou compartilhando uma publicação nas redes sociais, os formatos das imagens acabam passando despercebidos aos olhos do usuário comum. Existe, entretanto, uma grande quantidade de
formatos disponíveis para as imagens além do JPG, GIF, PNG e demais extensões de arquivos bastante comuns. Isso ocorre porque é necessário enviar, além do conteúdo da imagem, informações relacionadas a resolução (pixel, mm, cm), cores (RGB, pantone e quadricromia), tipo (vetorial, matricial/mapa de bits), etc. Para que tudo corra bem, todos esses dados
precisam estar padronizados, ou seja, formatados corretamente para que os programas possam interpretar e exibir corretamente o conteúdo.

O formato da imagem nada mais é que esta forma padrão. As imagens geradas a partir de descrições de formas geométricas chamamos de vetoriais, já as que são formadas por um mapa com diversos pontos (pixels) são as chamadas mapa de bits.

Para entender melhor o formato de imagem deve-se atentar ao fato de que imagens podem ser comprimidas, assim ocupando menos espaço no disco, ou não comprimidas, ocupando mais espaço no disco. A versão comprimida se divide em dois tipos, “lossy” ou “com perda”, que descartam informações e, portanto, não poderão voltar a ser exatamente como a
original, e “lossless” ou “sem perda”, que como o nome sugere, reivindica que nenhum dado será perdido e a imagem poderá ser restaurada em sua totalidade após sua descompressão. Dentre os “lossy”, um dos mais encontrados é o JPEG, que é muito usado na internet, mas
perde detalhes como a textura, a medida que a imagem vai sendo comprimida. Já o PNG é muito visto por não perder nenhum detalhe, sendo ele um formato do tipo “lossless”, e ainda assim sendo um dos mais levez entre estes. Cabe colocar ainda sobre o formato RAW, utilizado
entre fotógrafos profissionais ele é um formato cujo diferencial é manter a fotografia exatamente como a lente capturou, sem nenhum tipo de ajuste.

A diferença principal entre todos os tipos é a relação entre a qualidade e o tamanho da imagem que se faz necessário para determinado objetivo. Para imprimir um outdoor grande é necessário uma qualidade boa e um tamanho de imagem grande, já para a internet leva-se em consideração ainda a velocidade de carregamento da imagem online, portanto utiliza-se um formato menor. Atualmente algumas câmeras geram duas imagens, uma em formato RAW e outra em JPEG, o que ocupa mais espaço na memória, mas se tem uma versão leve para redes sociais de forma
automática. Contudo, se o objetivo deste fotografo foi editar as imagens depois é preciso atentar não somente para a qualidade, mas também para as limitações do hardware para que se encontre um meio termo entre as limitações do hardware e das aplicações e a qualidade necessária para que o resultado seja satisfatório.
Com isso pode-se perceber que a melhor opção para salvar uma imagem vai depender do destino e objetivo desta imagem e a partir desta perspectiva é que pode-se julgar qual é o mais adequado para aquela necessidade.