Conceitos de Formato de imagem – Felipe José de Paula / Guilherme Bach

É utilizado para identificar os formatos de ficheiros

Conceitos de formatos de imagens.

As imagens são uma das melhores formas de comunicação encontrada pelo ser humano ao longo de sua existência, desde a pré-história onde essa comunicação era realizada através das pinturas rupestres aos computadores com animações interativas.

Sendo uma necessidade básica no ambiente tecnológico, as imagens sofreram diversas transformações para tornarem-se de fácil disseminação e manipulação. Assim, são de grande importância os formatos de imagens como JPEG, PNG, BMP e outros.

Neste post traremos alguns conceitos e curiosidades sobre os diferentes formatos de imagem que diariamente utilizamos, mas raramente atentamo-nos às suas características e aplicações.

Antes de iniciarmos os conceitos é interessante que você saiba o significado de algumas siglas que representam os formatos de imagem. São elas:

                DIB: Device Independent Bitmap;

                GIF: Graphics Interchange Format;

                PNG: Portable Network Graphics;

                JFIF: JPEG File Interchange Format

Na computação, as imagens podem ser representadas de forma direta ou por mapa de cores.

Na representação direta, para cada pixel é necessário representar o valor do canal correspondente (Triplos R,G,B) e a máxima fiabilidade depende apenas da profundidade da cor. No entanto, os requisitos de memória utilizados por esse tipo de representação são elevados.

Já a representação por mapa de cores, os pixels são representados por índice de cor ao invés de três componentes de cor, os ficheiros são de menor dimensão onde são considerados bons até 256 cores e inviáveis para valores acima disso.

Compressão de imagens

A compressão de imagens serve para reduzir o tamanho da imagem. Essas compressões podem ser realizadas com ou sem perda. Com perda no formato JPEG (Join Photograph Experts Group – ISSO 10918-1) transformada do cosseno aplicada a grupos de pixels (8×8 ou 16×16). Sem perda nos formatos RLE (Run Length Encoding) com sequências de pixels da mesma cor, LZW (e LZ77) – Lempel-Ziv Welch através de sequências iguais de pixels.

Entrelaçamento

O entrelaçamento é uma técnica que permite uma visualização mais rápida pois a cada passagem na tela, apenas metade da imagem é montada. Também conhecida como codificação progressiva, pode ser usado em diversos formatos de imagem como GIF, armazenando as linhas intercaladas (0, 8, 16, … / 4, 12, …/ 2, 6, 10, 14, …/ 1 , 3 , 5, 7, 9, …), no formato PNG através do algoritmo de Adam onde a imagem é dividida em  sete sub-imagens utilizando o padrão 8×8 para armazenar a imagem, e no formato JPEG, que apesar complexo é eficiente, através do algoritmo progressivo usando os coeficientes de transformação do cosseno.

Todas essas técnicas auxiliam designers e outros tipos de usuários na manipulação de imagens de forma que se tenha um melhor desempenho computacional com uma baixa utilização dos recursos. Dessa forma, tomando-se por exemplo aplicações web em um ambiente específico, uma imagem, para ser carregada no ambiente web demoraria muito dependendo do tamanho da imagem e da velocidade da rede. Se essa imagem for transformada em uma extensão menor como PNG, por exemplo, o tempo de carregamento dessa imagem pode reduzir drasticamente resultando em um melhor desempenho de aplicações ou outras atividades que dependam da manipulação de imagens.